domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cinco Coisas sobre o Super Bowl que você achou que sabia!

Daqui algumas horas, o mundo inteiro se volta para Indianópolis.

É inegável que ninguém sabe vender uma ideia, um produto, como os americanos e isso se estende desde a um saco de salgadinhos até mesmo a um evento das proporções que é um Super Bowl. A logística, o aparato todo é coisa de Copa do Mundo, de Olimpíadas. Parece exagero? Nos últimos anos, a preparação para eventos como o Super Bowl nos EUA, geram receitas liquidas de centenas de milhões de dólares, para um público que não se restringe ao eixo EUA, mas para  expectadores em centenas de países, com transmissões e coberturas ao vivo da partida. Para servir toda essa fome por futebol americano, são gastas quantias orbitantes de dinheiro para promover e construir esse espetáculo. 
Afim de por lenha na fogueira, aqui fiz uma lista (aee!) de momentos eternizados na história do Super Bowl, desde sua primeira edição em 15 de janeiro de 1967. De la pra cá, o futebol americano nunca mais foi o mesmo. Seja pelos shows de artistas consagrados para ajudar a vender melhor o espetáculo para as emissoras e para o público que compareceu nos estádios, ou até mesmo pelas jogadas espetáculares que deixavam os torcedores com o coração numa mão, e na outra o hot dog, ou a pipoca. 
Aqui estão os cinco maiores momentos do Super Bowl em sua história! Enjoy!


5] Os dois primeiros anos: Dominação Packers!


Os dois primeiros anos do Super Bowl. Imbátivel!
Em plena Los Angeles Memorial Coliseum, na California palco da primeira partida de Super Bowl da história quando a liga caminhava para uma junção entre AFL e NFL, uma lavada de um time imbátivel atestava a superioridade que impunham naquela época: o Green Bay Packers naquela partida sobre o Kansas City Chiefs. Liderados pelo quarterback Bart Starr, a franquia de Green Bay conquistou aquele que seria a primeira disputa de SB, com o inicio de uma fusão entre as duas ligas. Starr foi eleito o MVP daquele primeiro SB, completando durante aquela temporada regular 156 de 251 passes (um percentual de 62,2%) para 2,257 jardas, 14 touchdowns e só 3 interceptações. 
No ano seguinte, em 1968, mais precisamente no dia 14 de janeiro, em Orange Bowl, Miami, os Packers mostraram o seu tamanho e peso na história vencendo o Oakland Raiders por 33-14, mas a conquista não foi fácil. Último ano da lenda da framquia e do esporte, o head coach Vince Lombardi viu os seus dois melhores running backs Paul Hornung e Jim Taylor sofrerem graves lesões. Para os seus lugares, entraram o veterano reserva Donny Anderson, e o rookie Travis Williams que ajudaram a somar aquele que foi considerado por muitos o time dos anos 60, os Packers liderados pelo head coach Vince Lombardi.


4] As duas cidades que mais viram SBs na história!


O estádio dos Dolfins, o SunLife em Miami.
O estádio dos Saints, em New Orleans.
Duas cidades sediaram dez vezes cada. New Orleans viu os Super Bowls de 197019721975197819811986199019972002,2013. A franquia da cidade, os Saints terão a chance de sediar o próximo SB, com a expectativa de uma conquista ano que vem em casa. Já a outra cidade, Miami viu acontecerem em seu solo outras dez partidas, em 196819691971197619791989199519992007,2010. Os Dolfins agora reformulados com Reggie Bush devorando jardas como nunca e Matt Moore fazendo um bom trabalho com quarterback fizeram uma temporada com um bom aproveitamento, sendo uma das apostas se incrementar o ritmo atual para o ano que vem.

3] Exibir comerciais no Super Bowl é uma excelente ideia!


                                                  Comercial da Apple, Macintosh em 1984.

Com um percentual de 49,1% de casas assistindo o Super Bowl, atingindo 40,020,000 casas, em 1982 durante o Super Bowl XVI, vencido pelo San Francisco 49ers sobre Cincinatti Bengals, tornando a atração extremamente valiosa para o mercado publicitário. Com essa tamanha exibição, em 1984 com a exibição de um comercial para divulgar o computador da Apple, introduzindo no mercado o Macintosh, dirigido pelo premiado diretor Ridley Scott, a ideia se transformou em negocio que hoje movimento algo em torno de mais de 3 milhões de dólares por 30 segundos de exibição no intervalo. Os shows com grandes artistas e a grande repercussão da partida ajuda a incrementar a valorização do tempo na TV.

                                                   Comercial da Toyota para o Super Bowl 2012

2] A era dos super shows no Super Bowl.


Em 2012 teremos Madonna. Eh, a patroa gosta, então...


Durante a temporada regular da NFL e na maioria das vezes nas partidas de playoffs, vários artistas, cantores, bandas surgem para cantar o hino nacional. Nos jogos de Thanksgiving, Natal, Pro Bowl, etc, sempre surgem shows no intervalo, o chamado Half Time Show. Porém, nada. Nada se compara ao half time show dos Super Bowls. U2, Bruce Springsteen, Michael Jackson, Black Eyed Peas, etc... ajudam a alavancar ainda mais a audiência que não é pequena. 


Aqui o show do U2 no Super Bowl XXXVI, em tributo ao 11 de setembro, porque foi muito legal. 



Em 2002 : U2. Em 2003: Shania Twain, No Doubt, Sting. Em 2004: Justin Timberlake, Janet Jackson, Nelly, Kid Rock, entre outros. Em 2005: Paul McCartney. Em 2006: The Rolling Stones. Em 2007: Prince. Em 2008: Tom Petty & The Heartbreakers. Em 2009: Bruce Springsteen and the E Street Band. Em 2010: The Who. Em 2011: The Black Eyed Peas, Slash.

1] A maldição do Super Bowl.


Os Bears que o digam...
A expressão nasceu após o The Washington Post citar em 1992, que após  o período em que foi ao Super Bowl, o time da cidade, o Washington Redskins não conseguiu mais um bom aproveitamento. Para tal constatação, mil variáveis apontam para o apocalipse. O fenômeno é atribuído ao comentarista de futebol americano e manager da NFL, Charley Casserly que disse que vários elementos ocasionam o estafe da temporada seguinte ao Super Bowl. "Agora, quando você vai ao Super Bowl, você passa ter uma tonelada de elementos que vem a tona no ano seguinte: o curto periodo de offseason, questões contratuais, mais demanda para o tempo dos jogadores. E a partir do momento que a temporada começa você se torna o alvo de todos nas casas de apostas." É uma espécie de ressaca que muitas equipes sofrem nesse período da volta aos trabalhos.
Um bom exemplo disso são o Chicago Bears de 2006/2007, após passar pelo Super Bowl XLI, onde acabou derrotado pelo Indianapolis Colts de Peyton Manning e cia. De um aproveitamento de 13-3, se viu com uma margem de derrotas surpreendentes de 7-9. Outro exemplo é o meu time do coração, o Philadelphia Eagles que foram ao Super Bowl XXXIX em 2004 e acabaram perdendo para o New England Patriots por 24-21, passando de uma temporada de 13 vitórias e 3 derrotas, para 6-10 na temporada seguinte de 2005. Um detalhe do que pode ser essa maré de azar é o desgaste e desanimo por parte das franquias, já que em todos esse casos, além dos motivos já citados, vem o fato de terem sido derrotados num Super Bowl. Uma maldição que pode nunca acabar para os que não se reanimarem e não derem a volta por cima na temporada seguinte.


Até mais! E tenham um bom Super Bowl!

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